sexta-feira, 28 de junho de 2013

Andromeda

Andrômeda  era considerada uma princesa filha de Cefeu, rei da Etiópia e também de Cassiopéia. Andrômeda foi prometida emcasamento a Phineus, que Cefeu e Cassiopéia consideravam o genro ideal.
Umas das histórias mais famosas de Andrômeda é a de quando sua mãe disse que ela era mais bonita que as Nereidas, que eram as filhas do rei Nereu, que na maioria das vezes é acompanhado por Poseidon, seu melhor amigo. Por causa do insulto, Poseidon, para punir Cassiopéia pelo que havua falado, mandou um monstro marinho, o Cetus, para então atacar e destruir toda a Etiópia. Então o rei Cefeu desesperado com o que estava acontecendo resolveu consultar o Ammon – oráculo de Zeus  -, que disse que só acabaria tudo quando ele resolvesse sacrificar sua filha Andromeda – que era virgem -, dando sua filha para o monstro. E devido as circunstâncias, o rei não teve escolha, pois a sua terra já estava bastante devastada. Andromeda foi acorrentada em uma rochedo para que Cetus, o monstro, a devorasse.
No momento em que Andromeda já estava acorrentada, Perseu, filho de Zeus, sobrevoava a Etiópia, pois acabava de matar a medusa. Ele conseguiu soltar a princesa e derrotar Cetus.
Perseu e Andromeda então se apaixonaram, foi então que seus pais anularam o contrato de que Andromeda era prometida para Phineus e concordaram que ela ficasse com Perseu. Mas Phineus não ficou satisfeito com essa troca e resolveu enfrentar Perseu. Mas Perseu tinha uma arma muito poderosa – o cabelo da Medusa que ainda era mágico, foi então que Perseu sem fazer esforço algum, apenas levantando sua mão e mostrando o cabelo da Medusa, Phineus caiu e se transformou em rocha.  Andromeda e Perseu então se casaram e partiram para a lua de mel em Argos e foram morar em Tirinto. Desta união tiveram sete filhos: o Perses, Alceu, Perseides, Heleus, Mestor, Estênelo, Electrião e tiveram uma filha a Gorgophone.
Quando Andromeda morreu, ela foi colocada por Atena entre as constalações perto do hemisfério norte, perto de Perseu seu marido e Cassiopéia sua mãe. Por isso seu nome foi dado à maior galáxia próxima da Via Láctea.
Ares era o deus grego das guerras, da guerra selvagem com sede de sangue, conhecido também em Roma como Marte, filho deZeus e Hera, de quem herdou o mal gênio da mãe e a força do pai. Pertence a geração dos grandes doze deuses do Olimpo. Ares era guerreiro, gostava muito de guerras, batalhas e brigas, era muito violento, sanguinário, pelo contrário de muitos ele só encontrava sua paz, em suas lutas e batalhas. Era ele quem governava a cidade de Esparta. Em suas lutas sua chegada era anunciada com gritos que causavam pânico nas pessoas.
Ares tinha como amante a deusa do amor, a Afrodite. Com ela teve dois filhos, o Deimos e o Fobos, que acompanhavam o pai nas batalhas. Também teve com ela o filho Eros que tinha o mesmo poder da mãe, o deus do amor, roubava corações com suas flechas, e até Afrodite foi uma delas, também teve a Harmonia e Anteros. Porém,Hefesto como marido de Afrodite descobriu sua traição, e soube que eles iam se encontrar em seu palácio e preparou uma armadilha para os dois. Na cama ele colocou uma rede invisível e os prendeu, o Sol que estava espiando, ajudando Hefesto viu que a armadilha tinha funcionado e avisou a todos os Deuses, para que todos pudessem ver e presenciar a traição.
Afrodite e Ares então foram presos e depois de um longo tempo quando foram soltos, se separaram. Sempre foi um grande protetor de seus filhos e mesmo sendo um deus de fama ruim, era o único deus que agia desta forma com proteção. Como deus Romano Ares também teve filhos com Réia que eram os gêmeos Remo e Rômulo.
Ares com sua fama era detestado pelos deuses, até seu pai Zeus não gostava dele. Embora Ares gostasse muitas das guerras e batalhas, não era invencível, perdeu muitas vezes. Tem como sua principal rival a deusa Atena que era a deusa das guerras estratégicas, ao contrário de Ares que gostava mesmo de sangue. Atena o derrotou muitas vezes. Ares em suas guerras usava capacete, lança, escudo e uma couraça, também usava uma carroça puxada por quatro cavalos que soltavam fogos pelas narinas.
Muitos gregos costumavam pedir a ajuda do deus Ares para suas lutas e para isso matavam animais na noite anterior a do combate.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Kelpie-O espirito do cavalo aquático


Kelpie é um espírito aquático do folclore celta, que habita em profundas piscinas nos córregos e rios escoceses. Ele normalmente assume a forma de um cavalo pequeno - às vezes dito ser preto, mas também "verde como o vidro", com jubas e caudas pretas. O Kelpie também pode assumir a forma de um ser humano, mas sempre tem algo da água que o denuncia- como algas marinhas em seu cabelo. Em sua forma de cavalo, ele pode esperar perto de uma vau para seduzir um viajante cansado à montá-lo através do rio. Ele poderia parecer um pônei manso, mas qualquer um que fosse tolo o suficiente para montá-lo seria levado para o rio e se afogaria.

Outro nome para o kelpie na Ilha de Man é o Glashtyn. Como todos os kelpies, o Glashtyn aparece como um cavalo - mais especificamente, um potro cinza. É muitas vezes visto nas margens de lagos e só aparece à noite.


Em Portugal, uma fada conhecida como a Phooka também é dito tomar a forma de um cavalo e induz crianças para montar ele. Ele, então, mergulha com eles em um precipício e os mata.

Kelpies também eram bem conhecidos por roubar garotas humanas para tomar como esposas, as quais nunca mais veriam a família novamente. Há uma história da esposa de um Kelpie que conseguiu escapar para terra firme novamente, deixando o Kelpie e seu filho bebê. Embora ela tenha chorado ao deixar seu filho, ela ansiava por companhia humana, e ela sabia que o Kelpie amava seu filho e iria cuidar dele. Ela voltou para sua família que ficou muito feliz de vê-la novamente, pensando que ela tinha se afogado anos atrás. Mas, enquanto eles comemoravam, uma tempestade terrível teve início, com ventos uivantes e uma forte chuva. Acima do barulho da tempestade , podia-se ouvir os gritos furiosos do Kelpie. No meio da noite, quando a tempestade estava no seu auge, eles ouviram um baque forte contra a porta da casa. Eles não se atreveram a olhar, era o Kelpie que veio por sua esposa. Mas na parte da manhã a tempestade amainou, e eles abriram a porta para ver o que havia batido nela durante a noite ... e havia a cabeça decepada do bebê kelpie.


Há outra história sobre uma jovem serva que permitiu que um homem colocasse a cabeça sobre o seu colo enquanto ela penteava o seu cabelo. Ela encontrou um pouco de Liobhagach an Locha, que é uma erva verde viscosa encontrado na água, em seu cabelo. Ela penteou-o até que o homem adormeceu em seu colo, e depois usou o avental para colocar suavemente a cabeça na terra e, em seguida, fugiu. Quando ela olhou para trás, ela podia vê-lo correndo atrás dela na forma de um cavalo.


Alguns dizem que o kelpie nem sempre é do sexo masculino, mas também pode assumir a forma de uma mulher humana. Neste caso, a Kelpie é muitas vezes referida como um espectro de água e é mais freqüentemente vista vestida com um vestido verde. Ela é tão traiçoeira como um Kelpie masculino.

Existe uma maneira na qual um Kelpie pode ser derrotado e domado. Dizem que o poder de mudar de forma do Kelpie reside no seu freio, e quem puder possuir tal freio pode forçar o Kelpie a se submeter à sua vontade. Um Kelpie subjugado é altamente valorizado, tem a força de pelo menos 10 cavalos e a resistência de muitos mais, mas as raças de fadas sempre são perigosos mesmo presos, e especialmente uma tão maligna como a do Kelpie, tentar domá-lo é algo não muito sensato de se tentar fazer. 


Sereias-mitologia grega


Sereia (do grego antigo: Σειρῆνας) é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirênios. 

Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore, tal como as harpias, habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisseia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade. 

Na Grécia Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade, retratados como sendo sereias, mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver numa ilha isolada. Assemelham-se às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única. 

Os gregos relatam que apenas dois casos em que o encanto das sereias foi combatido. O primeiro foi Orfeu, o deus mitológico da música e da poesia. Quando sua embarcação aproximou-se de onde estavam as sereias, ele salvou seus parceiros, tocando uma música ainda mais doce e envolvente do que aquela que vinha da ilha. A outra solução foi encontrada por Ulisses. O herói da Odisséia não possuía talentos artísticos. Sem dons, sabia que não venceria as sereias. Reconhecido de sua fraqueza e falibilidade, ele teve uma ideia. No momento em que sua embarcação começasse a se aproximar da ilha sinistra, mandaria que todos os homens tapassem os ouvidos com cera e que o amarrassem ao mastro do navio. Depois que encarou sua fraqueza e incapacidade de enfrentar as armadilhas das sereias, rumou para a ilha conforme o plano. Do mesmo modo, deu ordem aos tripulantes: mesmo que implorasse para que o soltassem, as cordas deveriam ser apertadas ainda mais. Quando chegou a hora, Ulisses foi seduzido pelas sereias como tinha previsto, mas seus marinheiros não o libertaram. Quase louco, pedindo para ser solto, passou intato pelo perigo. O relato mitológico termina afirmando que as sereias, decepcionadas por haverem sido derrotadas por um simples mortal, afogaram-se no mar. O que salvou Ulisses não foi a percepção de sua superioridade, mas a consciência de sua fragilidade. 

Algumas das sereias citadas na literatura clássica são: 

· Pisinoe (Controladora de Mentes), 
· Thelxiepia (Cantora que Enfeitiça), 
· Ligeia (Doce Sonoridade), 
· Aglaope, 
· Leucosia, 
· Parténope. 


Segundo a lenda, o único jeito de derrotar uma sereia ao cantar seria cantar melhor do que ela. 

Em 1917, Franz Kafka escreveu o seguinte no conto O silêncio das sereias:As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio. 

As histórias e lendas sobre as sereias aparecem em várias culturas e todas elas mostram a força e o poder da sedução. Em alguns mitos e lendas as sereias foram batizadas por outros nomes e descritas como com longos cabelos loiros, sempre cantando ao se pentear, usando seus pentes, espelhos e perfumes.

O canto representa a força de atração para atingir quem está indefenso, geralmente homens. Essa força de sedução do som é capaz de despertar uma atração encantadora e irresistível. 

O mito das sereias ou sirenas está relacionado aos sonhos de amor ideal que pode se tornar fatal. 

Supunha-se que as sereias, embora tivessem inteligência humana, não tinham alma. Podiam, entretanto, conseguir uma alma se aceitassem ser batizadas ou, segundo algumas versões, se elas se casassem com um humano. 

Oriente Médio

Segundo Diodoro Sículo, Atargátis Derketo, era uma deusa que amou um pastor mortal e teve com ele uma filha, a futura rainha Semíramis. Envergonhada, ela pulou em um lago e tomou a forma de um peixe. Inicialmente, era representada como um peixe com cabeça e pernas humanas, como o deus babilônio E, mas mais tarde, segundo Luciano de Samósata, passou a ser representada com a forma de uma sereia. 

Grécia 

Uma lenda popular na Grécia, provavelmente de origem medieval, diz que Thessalonike, irmã de Alexandre, o Grande, tornou-se uma sereia após a morte. Ela vive no mar Egeu e quando marinheiros a encontram ela lhes faz uma só pergunta: "O rei Alexandre vive?", os marinheiros devem responder "Vive e ainda reina". Qualquer outra resposta a deixará furiosa e a transformará numa górgona, condenando o navio e todos os marinheiros a bordo. 

Inglaterra

As sereias aparecem no folclore britânico tanto para prever desastres quanto para provocá-los. Elas podem também ser um sinal de mau tempo. Às vezes, porém, mostram-se mais benéficas e dão meios de cura a humanos. Os tritões são também citados, como mais feios e selvagens que as sereias, mas com pouco interesse por humanos. 

A julgar por crenças similares na Europa do Norte, o povo do mar do folclore inglês originalmente não tinha cauda de peixe, mas foi influenciado pelo desenvolvimento da concepção mediterrânea de sereia na Idade Média. 

Diversas variantes da balada Sir Patrick Spens descrevem que algumas sereias falam aos navios condenados que eles nunca verão terra outra vez, e em outras, ela afirma que há uma costa próxima, aqueles que eles são sábios o suficiente, compreendem que significa a mesma coisa. 


Gales

As sereias da fronteira galesa não vivem no mar, mas em lagos e rios. Em Marden (Herefordshire) o sino de uma igreja caiu uma vez em uma poça profunda de um rio, onde uma sereia o agarrou. Em Child's Ercall (Shropshire) a sereia de um lago ofereceu a alguns homens ‘um pedaço de ouro, grande como a cabeça de um homem, quando um deles disse um palavrão de espanto e ela gritou e desapareceu. 

Irlanda

Na Irlanda, sereias e tritões são chamados de merrows, murdhuacha,moruadh, moruach, muir-gheilt, samhghubha ou suire. 

Da cintura para baixo, as sereias são peixes. Da cintura para cima, são belas jovens com pele pálida, olhos escuros e cabelos compridos. Os tritões são feios, com pele, dentes e cabelos verdes, nariz vermelho e adunco, e olhos pequenos e estreitos. 

São geralmente de natureza pacífica e benévola para com os humanos, com os quais às vezes se casam. Os filhos desses casamentos têm membranas entre os dedos das mãos e dos pés e, às vezes, também uma pele escamosa. 

Todos têm membranas entre os dedos e podem se transformar em humanos e animais terrestres com ajuda de uma capa mágica de penas vermelhas. Se a capa for roubada, serão incapazes de retornar a seu mundo subaquático. Nas lendas, esse é um recurso freqüentemente usado por mortais para conquistar uma noiva merrow. 

Há uma lenda sobre uma jovem chamada Liban, filha de Eochaid e Etain, que foi surpreendida pela enchente de uma fonte sagrada que havia sido negligenciada. Ela foi carregada a uma caverna submarina junto com seu cão, enquanto o resto de sua comunidade, exceto Conang e Curman, foi destruído. Liban ficou presa por um ano até que ela rezou para que pudesse ser como os peixes. Foi então transformada, tornando-se como um salmão da cintura para baixo. Seu cão tornou-se uma lontra. 

Como sereia, Liban ficou livre, mas permaneceu debaixo d'água até que, 300 anos depois, um clérigo chamado Beoc a ouviu cantar. Ela lhe pediu para que a tirasse d'água e a levasse para Saint Comgall. Liban foi batizada e foi-lhe dada a escolha entre mais 300 anos de vida ou entrar imediatamente no Céu. Ela escolheu a segunda opção e sua imagem foi esculpida em muitas das colunas e assentos das igrejas construídas na estrada que ela tomou para Saint Comgall

Brasil

A presença das sereias no folclore brasileiro é produto de um processo de convergência com as lendas européias que se deu no século XIX. Aparecem para seduzir pelo canto os navegadores e pescadores e fazê-los naufragar e morrer. Mostram-se, às vezes, aos pescadores, que se apaixonam e atiram-se n'água, morrendo afogados. Confundem-na com a Mãe-d'água, que originalmente era a Cobra-grande e não tinha processo algum de sedução, e também como Iemanjá, freqüentemente representada como uma sereia européia, loura e de olhos azuis.

Quem voce acha que sou eu, e qual dos meninos é o mais feio???

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Afrodite - Deusa do amor e da beleza

Afrodite é uma deusa da Mitologia Grega. É a deusa do amor e da beleza. Corresponde a deusa Vênus da Mitologia Romana. Nas cidades de Corinto, Esparta e Atenas, Afrodite era muito cultuada.
A deusa Afrodite nasceu na ilha de Chipre, sendo que para a história do seu nascimento existem duas versões:
- Segundo a versão de Hesíodo, Afrodite nasceu de uma forma incomum. Após Cronos cortar os órgãos de Urano (seu pai) e jogá-los ao mar, formou-se em torno desses órgãos uma espuma branca que, misturando-se ao mar, como se fosse uma fecundação, que deu origem a Afrodite.
- Para Homero, mais convencional, Afrodite era filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas).
Afrodite casou-se com o deus do fogo, Hefesto. Porém, teve inúmeros amantes, tanto deuses como homens mortais, sendo que, de suas aventuras, foram gerados vários filhos.
Eros, o deus da paixão e do amor, e Anteros, o deus da ordem, são filhos de Afrodite com Ares, o deus da guerra. Eros é também conhecido como Cupido.
Com Hermes, o deus mensageiro, Afrodite gerou o deus Hermafrodito (mistura dos nomes dos pais), que tinha como características, além da beleza dos pais, os órgãos sexuais de ambos os genêros.
Com o deus Apolo teve o filho Himeneu (deus do casamento), e com Dionísio o deus do prazer, das festas e do vinho, teve o filho Príapo, o deus da fertilidade, que tinha grandes genitálias e não péssima aparência.
Afrodite gerou também um filho do mortal Anquises, que foi chamado de Enéias, e que foi um herói da Guerra de Tróia. Seduziu outros mortais como Adónis, Faetonte e Cíniras.
Apesar de ser conhecida como deusa do amor, Afrodite era muito vingativa, e não tinha piedade de seus inimigos. Teve como principais rivais as deusas Hera e Atena. Aliás, sua desavença com essas deusas deu origem a Guerra de Tróia.
Nas festas em homenagem a Afrodite, as sacerdotisas que a representavam eram prostitutas sagradas, sendo que o sexo com as mesmas era considerado um ritual de adoração. As festas eram consideradas “afrodisíacas” , dando origem a esse termo.


Zeus - Deus dos deuses e dos Raios

Zeus  deus dos trovões, senhor do Olimpo, era filho de Cronos e Réia. Cronos tinha o hábito de  devorar seus próprios filhos para que não tomassem seu lugar no trono. Até que Zeus nasceu e sua mãe Réia já cansada de tanto sangue e sofrimento deu a Cronos uma pedra embrulhada no lugar de Zeus, salvando sua vida. Réia decidiu que Zeus seria o ultimo filho e encerraria o reinado de sangue e sofrimento e tomaria o trono do pai.
Zeus
Assim que Cronos descobriu que tinha engolido uma pedra ao invés do filho saiu a procura de Zeus, mas não o encontrou. Zeus foi criado no bosque de Creta e foi alimentado com mel e leite de cabra. E assim quando cresceu foi a caminho do pai para combatê-lo, eles viraram grandes inimigos, Zeus obrigou seu pai a engolir uma bebida mágica, que restituiu todos os filhos que no passado tinha devorado. Foi então que Zeus conheceu seus quatro irmãos: DeméterPoseidon, Héstia e Hades, faltou apenas a Hera que como Zeus foi poupada e não estava ali. Zeus ainda liberou ciclopes que deu a ele o Raio. Então após dez anos, que foi o tempo que durou a guerra, Zeus subiu ao Olimpo junto com seus irmãos Poseidon e Hades que o ajudaram a destruir Cronos, e então comandaram o Céu, a Terra e os demais deuses.
Zeus tinha o poder dos fenômenos atmosféricos e fazia relâmpagos e trovões e com sua mão direita lançava a chuva, podia usar sua força como destruidora, mas também mandava chuvas para as plantações.
Zeus casou-se três vezes, sua primeira esposa foi Métis a deusa da prudência e com ela teve sua filha Atena. Sua segunda esposa foi Têmis a deusa da justiça. E sua terceira esposa foi sua irmã Hera e com ela teve vários herdeiros, mas o único que foi filho legítimo de Hera e Zeus foiAres, que era o Deus da guerra. Heras era muito ciumenta e agressiva já que Zeus desonrava sua vida com Heras, tinha muitas amantes, e que também acabou tendo muitos filhos fora de seu casamento. Zeus usava seu poder de sedução e até usava as mais belas metamorfoses para conquistar as mulheres. As mais conhecidas são: o Cisne de Leda e o Touro da Europa

Réia - Mãe de Zeus


Réia era uma titã filha de Urano e Gaia, se casou com seu irmão Cronos, mãe de Deméter, Hades, Poseidon, Hera, Héstia e Zeus.
Devido a um oráculo de Urano, Cronos começou a comer seus filhos, pois profetizou que o filho de Cronos o destronaria, Réia não ia permitir que Cronos fizesse isso com o sexto então ela escondeu Zeus (o filho mais novo) no monte Ida e o trocou por uma pedra enrolada num pano, Cronos comeu a pedra pensando ser seu filho, Zeus foi criado por uma cabra chamada Amaltéia que o amamentou, mais velho Zeus invadiu o Olimpo junto de 3 cíclopes e 3 hecatônquiros e derrotou Cronos o forçando a vomitar seus irmãos e tomou o Olimpo para si.
Réia discutiu com Zeus por que o mundo não pertencia só a ele e que ela tinha direito a uma parte do mundo, Zeus irritado começou a persegui-la, Réia se escondeu nas montanhas onde ela se cercou de criaturas selvagens.
Ela é conhecida como mãe dos deuses, por ser mãe de todos os deuses do Olimpo, é deusa da fertilidade, relacionada com os partos faceis.

Cronos - deus da vegetação


Cronos era um deus da mitologia pré-helênica ao qual se atribuíam funções relacionadas com a agricultura. Mais tarde, os gregos o incluíram em sua Cosmogonia, mas lhe conferiram um caráter sinistro e negativo.
Na mitologia grega, Cronos era filho de Urano (o céu) e de Gaia ou Gê (a terra). Incitado pela mãe e ajudado pelos irmãos, os Titãs, castrou o pai - o que separou o céu da terra - e tornou-se o primeiro rei dos deuses.
Seu reinado, porém, era ameaçado por uma profecia segundo a qual um de seus filhos o destronaria. Para que não se cumprisse esse vaticínio, Cronos devorava todos os filhos que lhe dava sua mulher, Réia, até que esta conseguiu salvar Zeus.
Este, quando cresceu, arrebatou o trono do pai, conseguiu que ele vomitasse os outros filhos, ainda vivos, e o expulsou do Olimpo, banindo-o para o Tártaro, lugar de tormento.
Segundo a tradição clássica, Cronos simbolizava o tempo e por isso Zeus, ao derrotá-lo, conferira a imortalidade aos deuses. Era representado como um ancião empunhando uma foice e freqüentemente aparecia associado a divindades estrangeiras propensas a sacrifícios humanos.
Os romanos assimilaram Cronos a Saturno e dizia-se que, ao fugir do Olimpo, ele levara a agricultura para Roma, com o que recuperava suas primitivas funções agrícolas. Em sua homenagem, celebravam-se as saturnálias, festas rituais relacionadas com a colheita.